Corpos que importam: os limites discursivos do “sexo”

por | 08/12/2019 | Lançamentos | 0 Comentários

texto meramente informativo de responsabilidade da Editora

Corpos que importam: os limites discursivos do “sexo” (Português) Encadernado em couro – 8 dez 2019

Reivindicar que sexo é desde sempre gênero, desde sempre construído, ainda não é o mesmo que explicar de que forma a “materialidade” do sexo é produzida à força. Quais são as limitações pelas quais os corpos são materializados como “sexuados” e como devemos entender a “questão” [matter] do sexo, e dos corpos de modo mais geral, como a circunscrição repetida e violenta da inteligibilidade cultural? Quais corpos importarão [matter] – e por quê?

Ofereço este texto, então, em parte como forma de reconsiderar algumas seções de meu livro Problemas de gênero que causaram confusão, mas também como um esforço para pensar mais sobre o funcionamento da hegemonia heterossexual na criação de matérias [matters] sexuais e políticas. Como uma rearticulação crítica de várias práticas teóricas, incluindo os estudos feministas e queer, esta obra não pretende ser programática. E, ainda, como uma tentativa de esclarecer minhas “intenções”, ela também parece destinada a produzir novos conjuntos de mal-entendidos. Espero que, ao menos, eles se provem produtivos.

Judith Butler é uma das principais referências da discussão contemporânea de gênero e da teoria queer. Doutora em Filosofia pela Universidade de Yale, atualmente é professora de Retórica e Literatura comparada na Universidade da Califórnia, em Berkeley. Autora de diversos livros, dentre eles Problemas de Gênero (Civilização Brasileira, 2003), no qual apresenta a noção de performatividade, posteriormente desenvolvida em Corpos que importam.

Encadernação de couro: 400 páginas
Editora: N-1 Edições e Crocodilo Edições (7 de dezembro de 2019)

 

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