Uma aventura sem igual no nosso idioma. Um livro inacabado e inacabável. A estética da fragmentação e da desconstrução elevada às últimas consequências. Uma obra-prima do modernismo literário.
O Livro do Desassossego, o diário de um empregado de um escritório de Lisboa, já foi descrito de inúmeras maneiras. Não é um romance e tampouco uma autobiografia, embora certamente contenha muito da intimidade do autor, Fernando Pessoa. Não é poesia. E tampouco é lido como prosa.
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Coral e outros poemas
Assim chega às minhas mãos a antologia da Companhia das Letras com a foto da bela autora na capa: “Sophia de Mello Breyner Andresen: Coral e Outros Poemas”. O livro é um apanhado do desenvolvimento artístico da poetisa em ordem cronológica, com escritos que vão dos anos 1940 até os póstumos.
O show de Aldir Blanc tem que continuar
Acordei com a notícia de que mais uma batalha foi perdida para o COVID-19. E quem nos deixou agora, aos 73 anos, foi Aldir Blanc, escritor e compositor.
Selecionei duas de suas composições em parceria com João Bosco e imortalizadas na voz da “Pimentinha”, Elis Regina. A primeira é “Dois pra lá, dois pra cá”, em bolero sensual gravado em 1974. A segunda, de 1979, ficou marcada como um hino na época da anistia, do então decadente Regime Militar no Brasil.
Brasil redescobre a poesia da portuguesa Sophia de Mello Breyner Andresen
Sophia, simplesmente Sophia. Em Portugal, até as crianças do ensino básico sabem de quem se trata. Consagrada em seu país, a escritora e poetisa Sophia de Mello Breyner Andresen (Porto, 1919-Lisboa, 2004) é autora de clássicos infantis, como “A Fada Oriana” e “A Menina do Mar”, além de contos e ensaios.
Quando é dia de futebol
Nosso Carlos Drummond de Andrade também era um fã de futebol. E para ilustrar, escolhi dois poemas, publicados no livro “Quando é dia de futebol”, publicado, em 2002, pela Editora Record e republicado, em 2014, pela Companhia das Letras – reúne crônicas e poemas que Drummond escreveu entre as Copas do Mundo de 1954 e 1982, em sua maioria, para os jornais Correio da Manhã e Jornal do Brasil
Do Poetinha Vinicius de Moraes
Selecionei três poemas do livro “Antologia Poética”, de Vinicius de Moraes (1954), edição da Companhia das Letras.
Soneto de fidelidade, de 1939, que talvez seja o mais famoso de todos os seus poemas, e que contrapõe a finitude com uma intensidade absoluta do amor de maneira magistal. Depois o belo Soneto da rosa, composto em 1954.
Dois poemas de Federico García Lorca
Selecionei dois lindos poemas do poeta espanhol, Federico García Lorca.
O primeiro é do livro “Sonetos del amor oscuro”, de 1936 (publicado no Brasil como “Sonetos do Amor Obscuro”).
Dois sonetos de amor de Pablo Neruda
Escolhi estes dois sonetos de Pablo Neruda, do livro “Cien Sonetos de Amor” (Cem Sonetos de Amor, em português), de 1959, escritos para a sua terceira mulher, e o grande amor da sua vida, Matilde Urrutia.
Dia Mundial da Poesia
A poesia está entre as mais antigas formas de arte literária, existindo antes mesmo da escrita. Então, nada mais justo do que ter uma data especial só para ela.
O Dia Mundial da Poesia é comemorado no dia 21 de Março e foi criado na 30ª Conferência Geral da Unesco, no dia 16 de Novembro de 1999, com o objetivo de promover a leitura, escrita, publicação e ensino da poesia.