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Liev Tolstói (1828-1910), considerado um dos maiores escritores de todos os tempos, se destacou por seus romances e contos, que marcaram a literatura realista russa, mas também por seus ensaios filosóficos.
Nascido numa família nobre, conseguiu aclamação literária ainda jovem, com sua trilogia semi-autobiográfica, “Infância” (1852), “Adolescência” (1854) e “Juventude” (1856).
Entre suas principais obras estão o trio de grandes romances – “Guerra e Paz” (1869), “Anna Kariênina” (1877), “Ressurreição” (1899) – e a novela “A Morte de Ivan Ilitch” (1886), considerada por críticos como a mais perfeita novela já escrita.
Tolstói foi um precursor das idéias libertárias no campo pedagógico, realizando experiência com crianças camponesas em sua propriedade.
Depois de escrever Anna Kariênina, se inclinou para a religião, tornando-se um cristão evangélico. Em “A Minha Confissão” (1882), faz uma autocrítica e condena seu passado abastado e sua própria atividade literária.
Em sua principal obra não ficcional “O Reino de Deus dentro de vós” (1893) – banida na Rússia e publicada no ano seguinte na Alemanha – expõe seu pensamento anárquico cristão de não-violência. Seus princípios influenciaram Mahatma Gandhi, com quem se correspondia. Por sua crítica contundente à religião institucional foi excomungado em 1901.
Tolstói se tornou um defensor dedicado do Georgismo, filosofia desenvolvida pelo economista norte-americano Henry George, e que se funda num imposto único sobre a renda da terra – tema explorado no romance Ressurreição.
Tolstói morreu de pneumonia, na estação de trem de Astapovo, ao fugir de casa para entrar para um mosteiro, no meio do inverno. Conta-se que passou seus últimos momentos pregando a não-violência, georgismo e amor aos passageiros do trem.
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