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“Odisseia” (séc. IX a.C.), junto com a “Ilíada”, as principais obras de autoria do poeta épico grego Homero. Muito pouco se sabe sobre as obras e seu autor.
Diferentemente do primeiro livro, “Ilíada”, que relata os feitos bélicos dos dez anos da guerra entre gregos e troianos, “Odisseia” trata das aventuras do retorno de um dos heróis dessa guerra à sua terra natal, Ítaca. Seu nome vem do seu personagem principal, Odisseu – ou Ulisses, do latim – que estabelece o modelo do belo e bom guerreiro, por sua destreza, astúcia e inteligência.
É a história do “herói de mil estratagemas que tanto vagueou, depois de ter destruído a cidadela sagrada de Troia, que viu cidades e conheceu costumes de muitos homens e que no mar padeceu mil tormentos, quanto lutava pela vida e pelo regresso dos seus companheiros”.
Paralelamente se desenrolam duas tramas. Numa, Telêmaco, filho de Odisseu, parte em busca do pai, que quase todos acreditavam morto, para impedir que outro grupo de pessoas tomasse o poder, casando-se com sua mãe e rainha, Penélope. De outro lado, o tumultuado retorno de Odisseu, impedido de partir pela deusa Calipso, mas que conta com a mobilização dos deuses para retornar à sua terra e impedir a destruição do reino pelos pretendentes de sua esposa.
Além de ter influenciado a literatura ocidental como um todo, em algumas obras esta influência é direta: Eneida, de Virgílio; Os Lusíadas, de Camões; Ulisses, de James Joyce são alguns exemplos.
A palavra odisseia passou a significar viagem cheia de peripécias, aventuras e complicações.
Esta edição da Abril Coleções traz esse poema em forma de prosa.
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